terça-feira, 28 de junho de 2011

O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta terça-feira

O Globo

Manchete: Siderúrgicas impulsionam novo ciclo de mineração
Gigantes como CSN, Arcelor, Gerdau e Usiminas vão investir US$ 12 bi

Com o apetite da China e o preço do minério de ferro no mercado internacional em alta desde a crise global de 2008, as siderúrgicas estão investindo pesado em mineração. A CSN, por exemplo, já produz todo o minério que precisa para jogar nos seus altos-fornos e fabricar o aço. Vão pelo mesmo caminho gigantes como a Gerdau, a ArcelorMittal e a Usiminas. A CSN, aliás, já lucra hoje mais com o minério do que atuando como siderúrgica. O resultado é que apenas essas quatro empresas do aço estão investindo US$ 12 bilhões até 2015 para atingir a autossuficiência. Com isso, elas se tornam fortes competidoras da Vale, mineradora tradicional no país e que sempre foi a grande fornecedora desse mercado. Justamente agora que a Vale quer investir mais em siderúrgicas. (Págs. 1 e 19)


Refazendo o mapa da mina
Os investimentos das siderúrgicas mudam o perfil de cidades que tradicionalmente não viviam da mineração. É o caso de Brumadinho e outros municípios na região de Serra Azul, em Minas. E, na Bahia, de Ilhéus e Caetité, que têm projeto da ENRC, do Cazaquistão. (Págs. 1 e 19)

Marina e seu grupo decidem sair do PV
Parte do grupo da candidata derrotada do PV à Presidência, Marina Silva, deixará o partido. A saída será oficializada em 7 de julho. Parte fica e tenta tomar o controle do partido. Marina quer disputar a Presidência - de volta ao PV ou em outro partido. (Págs. 1, 3 e Merval Pereira)

Governo blinda Ideli no caso dos aloprados
O Planalto jogará sua força política para barrar a convocação da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, para depor no Congresso sobre seu suposto envolvimento com o caso dos aloprados. (Págs. 1 e 4)
Rio dá isenção até a empresa condenada
O Estado do Rio dá benefícios fiscais até para empresas condenadas. É o caso da Investiplan, de informática - condenada a ressarcir uma universidade e liberada de pagar R$ 28 milhões em ICMS. (Págs. 1 e 12)
Doença de Chávez deixa oposição inerte
Deputados opositores admitem que estão de mãos atadas diante da ausência do presidente e dos rumores cada vez mais intensos de que Chávez - internado em Havana - tem câncer. (Págs. 1 e 26)

Kadafi caçado pela Justiça internacional
O Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de prisão contra o ditador líbio, Muamar Kadafi, seu filho Saif e um cunhado por crimes contra a Humanidade. Mas são poucas as chances de prisão agora. (Págs. 1 e 27)
Pedro Doria
História dos hackers já coleciona ataques memoráveis. (Págs. 1 e 25)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Dilma manda base aprovar sigilo em todas as licitações
Presidente quer generalizar modelo de concorrência da Copa e da Olimpíada, como antecipou o 'Estado'

A presidente Dilma Rousseff anunciou ontem a ministros que quer que o Regime Diferenciado de Contratações (RDC) - destinado a licitar mais rapidamente serviços e obras - substitua a Lei das Licitações. A intenção foi revelada pelo Estado no dia 18. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), foi orientado por Dilma a discutir no Congresso a forma mais viável de fazer a alteração. Uma possibilidade é incluir as mudanças em projeto já aprovado na Câmara e que aguarda votação no Senado desde junho de 2009, cujo relator é Eduardo Suplicy (PT-SP). A medida provisória que trata do RDC foi aprovada na semana passada pela Câmara. As emendas devem ser votadas hoje. Aliados criticaram o texto. (Págs. 1 e Nacional A4)


Governo paulista reajusta pedágios em até 9,77%
O governo de São Paulo anunciou ontem os novos preços dos pedágios. O valor nas 12 concessões mais antigas do Estado de São Paulo foi reajustado com base no Índice Geral de Preços (IGP-M), que normalmente fica acima dos demais. No período usado como base para o cálculo (entre junho e maio), o índice acumulado esteve em 9,77%. Estão nesse caso rodovias como Bandeirantes, Anhanguera, Castelo Branco e o sistema Anchieta-Imigrantes. (Págs. 1 e Cidades C1 e C3)


Déficit externo dobra e chega a US$ 4,1 bi
O déficit na conta corrente do balanço de pagamentos atingiu US$ 4,1 bilhões no mês passado, o maior valor para maio desde 1947 e o dobro do registrado em maio de 2010. O resultado acumulado em cinco meses é de US$ 22 bilhões. (Págs. 1 e Economia B1)

Kadafi agora é procurado
Na Líbia, mulheres comemoram o mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional contra o ditador. (Págs. 1 e Internacional A11)

Brasil tem primeiro casamento gay
Um casal homossexual de Jacareí (SP) conseguiu ontem na Justiça o direito de converter sua união estável em casamento civil - fato inédito no País. A certidão de casamento, sob o regime de comunhão parcial de bens, será retirada hoje. (Págs. 1 e Vida A14)

Mercadante quer ajuda de hackers após ataques (Págs. 1 e Nacional A8)

Desigualdade cresce nos Brics, menos no Brasil (Págs. 1 e Economia B4)


Rubens Barbosa
Na mira dos hackers

Dada a vulnerabilidade do Brasil a essa nova forma de guerra, espera-se mais das autoridades, como medidas sofisticadas de defesa e punitivas. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Notas & Informações
Um brasileiro na FAO

A diplomacia brasileira conseguiu sua primeira grande vitória política em oito anos e meio. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Pacote reduzirá taxação na área de telecomunicações
O governo prepara um pacote de desoneração tributária para o setor de infraestrutura de telecomunicação. Nos moldes da Lei do Bem, que reduziu a carga de impostos sobre computadores e modens, o objetivo é estimular a produção nacional de equipamentos pesados de rede, como fibras ópticas, roteadores e antenas de transmissão de dados.

Em entrevista ao Valor, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que a meta é fazer com que, em 2014, a velocidade média da internet no país seja de 5 megabits por segundo - hoje, 70% dos acessos são feitos com menos de 1 megabit. As medidas fazem parte da política industrial a ser anunciada possivelmente na segunda quinzena de julho. (Págs. 1 e A4)

Suez e Duke vão se unir na América Latina
A International Power GDF Suez e a Duke Energy assinaram acordo de exclusividade na negociação dos ativos da empresa americana na América Latina. O negócio que está sendo planejado é a possível fusão dos ativos das duas companhias na região, que resultaria em uma geradora com mais de 15 mil MW de capacidade instalada e valor de mercado estimado em R$ 30 bilhões. A Suez ficaria com uma fatia de 60% a 70% na companhia resultante da união e a Duke Energy International, com o restante. Segundo fontes próximas às negociações, ainda não está certo que os ativos da Tractebel façam parte do acordo. A Tractebel é a maior geradora privada do Brasil e valia ontem R$ 18 bilhões na Bovespa. (Págs. 1 e D9)

Braskem vai investir US$ 4 bi fora do Brasil
Até 2015, a Braskem pretende investir US$ 4 bilhões em seus projetos de internacionalização. O Valor apurou que, nesse prazo, a companhia passará a produzir em outros países cerca de 5 milhões de toneladas de resinas termoplásticas. Se for bem-sucedida, a Braskem será uma das cinco maiores petroquímicas do mundo. Hoje, a empresa ocupa a oitava posição.

Ao Valor, Luiz de Mendonça, responsável pelos projetos internacionais e de resinas verdes da Braskem, confirmou os planos de expansão do grupo, mas não comentou os investimentos. Segundo ele, o projeto do México, em fase final de engenharia, com previsão para entrar em operação em 2015, ganhou um papel fundamental na expansão da companhia na América do Norte. Originalmente, os investimentos no México, de cerca de US$ 2,5 bilhões em parceria com a petroquímica Idesa, previam a construção de três fábricas, com capacidade para 1 milhão de toneladas de etileno e polietileno. Com a maior relevância dos EUA no plano de expansão, o projeto mexicano deverá ser reavaliado para elevar a capacidade de produção. (Págs. 1 e B1)

A revisão do princípio da "divina coincidência"
Olivier Blanchard, do FMI, e outros economistas engrossam o coro dos que acreditam que ideias aparentemente consensuais da política monetária deveriam ser revistas. A primeira é a quase obsessão da inflação baixa como mandato primário do banco central, em nome de um hiato do produto igual a zero. Essa convergência entre o PIB de equilíbrio e o produto observado, conhecida como "divina coincidência", é artifício amplamente usado para calibrar os juros. O segundo princípio a ser revisto está associado à política monetária sob baixas taxas de inflação. O terceiro é o pilar "um instrumento, uma meta", que se desmontou definitivamente a partir da crise de 2008.

Depois da crise, a teoria da política monetária precisa dar respostas reais a problemas reais. O uso de regulações micro e macroprudenciais combinadas com taxas de juros levam aos mesmos resultados sobre a inflação, mas com taxa de sacrifício (desemprego) menor. Além disso, a alavancagem, a volatilidade dos mercados e os riscos de bolhas são reduzidos. (Págs. 1 e A14)

A complicada missão de paz de Diniz
A noite de ontem foi tumultuada no número 58 da Avenue Kléber, em Paris. No escritório do grupo Casino, uma informação recebida de última hora tirou o sono da diretoria da varejista francesa. Abilio Diniz, sócio do Casino na holding Wilkes, controladora do Grupo Pão de Açúcar, estava na capital francesa e, em vez de procurar o presidente do Casino, Jean-Charles Henri Naouri, teria ido primeiramente à sede do Carrefour na França.

Até o início da noite de ontem, a disposição do Casino era de conversar com Diniz. O grupo francês, porém, não cogitou, em momento algum, interromper o processo de arbitragem. Nem vai abrir mão de exercer a opção de compra do controle da Wilkes em junho de 2012, já prevista no acordo de acionistas. (Págs. 1 e B4)

Nissan vai construir nova fábrica no Brasil, diz Carlos Ghosn (Págs. 1 e B8)


Receita de importações
O aumento das importações contribuiu para fazer a receita dos tributos federais vinculados à importação crescer acima dos 11,3% da média da arrecadação. Até maio, o Imposto de Importação cresceu 21,3% e o IPI dos importados, 17%. (Págs. 1 e A3)

Agronegócios
Com resultados positivos praticamente garantidos em 2011 e boas previsões para os preços internacionais das principais commodities nos próximos anos, a expansão do agronegócio brasileiro até 2021 poderá ser mais acelerada do que projetam os técnicos do governo. (Págs. 1 e Especial)


Defensivos ilegais
A falsificação de defensivos agrícolas, que há dez anos representava apenas 5% dos produtos ilegais no país, já responde por 50% das apreensões. Os outros 50% são resultado de contrabando. Neste primeiro semestre, as apreensões de defensivos ilegais aumentaram 52%. (Págs. 1 e B11)

África do Sul averigua dumping
O governo da África do Sul iniciou investigação antidumping contra as exportações brasileiras de frango inteiro e cortes desossados, que representam 20% das vendas para o país. Até maio, a receita obtida na África do Sul somou US$ 92 milhões. (Págs. 1 e B12)


Agricultura familiar
Plano de Safra da agricultura familiar será anunciado sexta-feira pela presidente Dilma Rousseff, terá política exclusiva de garantia de preços pelo governo e passará a ter incentivos oficiais para a venda direta no varejo. (Págs. 1 e B12)

BB acelera na Argentina
O argentino Banco Patagônia, controlado pelo Banco do Brasil, vai assumir a folha de salários e o pagamento a fornecedores do projeto Potássio Rio Colorado, da Vale. Também vai repassar US$ 200 milhões do BNDES em financiamento à importações. (Págs. 1 e C1)

Ideias
Delfim Netto

A crise atual mostrou que não existe "mercado" sem um Estado capaz de garantir as condições de seu funcionamento. (Págs. 1 e A2)

Ideias
Marcelo Neri

É preciso melhorar o acesso ao mercado de trabalho, completando o movimento de queda da desigualdade em curso. (Págs. 1 e Al3)

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Zero Hora

Manchete: O Rio Grande enregelado
Depois da neve, Estado foi atingido por rajadas de vento sul tão frias que fizeram a sensação térmica em São José dos Ausentes chegar a -13°C.

Ventania deixa 100 mil pessoas sem luz no RS.

Suspensas aulas em São José dos Ausentes.

Cientista: “Passo mais frio aqui do que na Antártica”. (Págs. 1, 4 a 8 e 40)


Efeito pressão: Piratini vai reformular pacote da previdência
Pressionado por PTB, 28 entidades de servidores, deputados aliados e Ordem dos Advogados do Brasil, governo vai rever percentuais de contribuição. (Págs. 1 e 10)

Ambiente: Campo gera 67,7% do efeito estufa no Estado
Agricultura e criação de gado seriam maiores responsáveis pela má qualidade do ar gaúcho, aponta estudo. (Págs. 1 e 34)

Socorro federal
Auxílio para arroz será de R$ 427 milhões. (Págs. 1 e 26)

Distribuição de renda
Cidades gaúchas são destaque em ranking. (Págs. 1 e 20)

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Brasil Econômico

Manchete: Indústria têxtil se organiza para reagir à concorrência chinesa
Com perda de competitividade crescente, empresas confiam em sinalização de ações do governo para recuperar desempenho

Depois de terem recebido sinal verde para negociação por parte do ministro da Fazenda, Guido Mantega, em reunião na semana passada, empresários organizam-se para defender necessidade de desoneração da folha de pagamento no segmento atrelada à unificação do ICMS — para redução da guerra fiscal entre os estados. A meta é o equilíbrio na balança comercial do setor, altamente deficitária em razão da concorrência dos produtos chineses. (Págs. 1 e 4)


Brasil tem participação inferior a 1% nas compras chinesas de produtos têxteis.

Governo finaliza regras para debêntures que vão estimular obras de infraestrutura. (Págs. 1 e 10)


Com real valorizado, país pode atrair até US$ 45 bilhões do Japão em 12 meses. (Págs. 1 e 30)


Como o Planalto pressionou a Vale
Wikileaks divulga telegramas que mostram exigências do governo. A empresa nega. (Págs. 1 e 40)
Nissan anuncia fábrica no Brasil
Montadora japonesa planeja produzir 200 mil carros por ano no país. Para Christian Meunier, presidente no Brasil, empresa precisa de fábrica maior para ser grande competidora. (Págs. 1 e 24)
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O Globo

Manchete: Siderúrgicas impulsionam novo ciclo de mineração
Gigantes como CSN, Arcelor, Gerdau e Usiminas vão investir US$ 12 bi

Com o apetite da China e o preço do minério de ferro no mercado internacional em alta desde a crise global de 2008, as siderúrgicas estão investindo pesado em mineração. A CSN, por exemplo, já produz todo o minério que precisa para jogar nos seus altos-fornos e fabricar o aço. Vão pelo mesmo caminho gigantes como a Gerdau, a ArcelorMittal e a Usiminas. A CSN, aliás, já lucra hoje mais com o minério do que atuando como siderúrgica. O resultado é que apenas essas quatro empresas do aço estão investindo US$ 12 bilhões até 2015 para atingir a autossuficiência. Com isso, elas se tornam fortes competidoras da Vale, mineradora tradicional no país e que sempre foi a grande fornecedora desse mercado. Justamente agora que a Vale quer investir mais em siderúrgicas. (Págs. 1 e 19)


Refazendo o mapa da mina
Os investimentos das siderúrgicas mudam o perfil de cidades que tradicionalmente não viviam da mineração. É o caso de Brumadinho e outros municípios na região de Serra Azul, em Minas. E, na Bahia, de Ilhéus e Caetité, que têm projeto da ENRC, do Cazaquistão. (Págs. 1 e 19)
Marina e seu grupo decidem sair do PV
Parte do grupo da candidata derrotada do PV à Presidência, Marina Silva, deixará o partido. A saída será oficializada em 7 de julho. Parte fica e tenta tomar o controle do partido. Marina quer disputar a Presidência - de volta ao PV ou em outro partido. (Págs. 1, 3 e Merval Pereira)
Governo blinda Ideli no caso dos aloprados
O Planalto jogará sua força política para barrar a convocação da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, para depor no Congresso sobre seu suposto envolvimento com o caso dos aloprados. (Págs. 1 e 4)
Rio dá isenção até a empresa condenada
O Estado do Rio dá benefícios fiscais até para empresas condenadas. É o caso da Investiplan, de informática - condenada a ressarcir uma universidade e liberada de pagar R$ 28 milhões em ICMS. (Págs. 1 e 12)
Doença de Chávez deixa oposição inerte
Deputados opositores admitem que estão de mãos atadas diante da ausência do presidente e dos rumores cada vez mais intensos de que Chávez - internado em Havana - tem câncer. (Págs. 1 e 26)
Kadafi caçado pela Justiça internacional
O Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de prisão contra o ditador líbio, Muamar Kadafi, seu filho Saif e um cunhado por crimes contra a Humanidade. Mas são poucas as chances de prisão agora. (Págs. 1 e 27)
Pedro Doria
História dos hackers já coleciona ataques memoráveis. (Págs. 1 e 25)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Dilma manda base aprovar sigilo em todas as licitações
Presidente quer generalizar modelo de concorrência da Copa e da Olimpíada, como antecipou o 'Estado'

A presidente Dilma Rousseff anunciou ontem a ministros que quer que o Regime Diferenciado de Contratações (RDC) - destinado a licitar mais rapidamente serviços e obras - substitua a Lei das Licitações. A intenção foi revelada pelo Estado no dia 18. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), foi orientado por Dilma a discutir no Congresso a forma mais viável de fazer a alteração. Uma possibilidade é incluir as mudanças em projeto já aprovado na Câmara e que aguarda votação no Senado desde junho de 2009, cujo relator é Eduardo Suplicy (PT-SP). A medida provisória que trata do RDC foi aprovada na semana passada pela Câmara. As emendas devem ser votadas hoje. Aliados criticaram o texto. (Págs. 1 e Nacional A4)

Governo paulista reajusta pedágios em até 9,77%
O governo de São Paulo anunciou ontem os novos preços dos pedágios. O valor nas 12 concessões mais antigas do Estado de São Paulo foi reajustado com base no Índice Geral de Preços (IGP-M), que normalmente fica acima dos demais. No período usado como base para o cálculo (entre junho e maio), o índice acumulado esteve em 9,77%. Estão nesse caso rodovias como Bandeirantes, Anhanguera, Castelo Branco e o sistema Anchieta-Imigrantes. (Págs. 1 e Cidades C1 e C3)

Déficit externo dobra e chega a US$ 4,1 bi
O déficit na conta corrente do balanço de pagamentos atingiu US$ 4,1 bilhões no mês passado, o maior valor para maio desde 1947 e o dobro do registrado em maio de 2010. O resultado acumulado em cinco meses é de US$ 22 bilhões. (Págs. 1 e Economia B1)
Kadafi agora é procurado
Na Líbia, mulheres comemoram o mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional contra o ditador. (Págs. 1 e Internacional A11)
Brasil tem primeiro casamento gay
Um casal homossexual de Jacareí (SP) conseguiu ontem na Justiça o direito de converter sua união estável em casamento civil - fato inédito no País. A certidão de casamento, sob o regime de comunhão parcial de bens, será retirada hoje. (Págs. 1 e Vida A14)
Mercadante quer ajuda de hackers após ataques (Págs. 1 e Nacional A8)
Desigualdade cresce nos Brics, menos no Brasil (Págs. 1 e Economia B4)

Rubens Barbosa
Na mira dos hackers

Dada a vulnerabilidade do Brasil a essa nova forma de guerra, espera-se mais das autoridades, como medidas sofisticadas de defesa e punitivas. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Notas & Informações
Um brasileiro na FAO

A diplomacia brasileira conseguiu sua primeira grande vitória política em oito anos e meio. (Págs. 1 e A3)
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Valor Econômico

Manchete: Pacote reduzirá taxação na área de telecomunicações
O governo prepara um pacote de desoneração tributária para o setor de infraestrutura de telecomunicação. Nos moldes da Lei do Bem, que reduziu a carga de impostos sobre computadores e modens, o objetivo é estimular a produção nacional de equipamentos pesados de rede, como fibras ópticas, roteadores e antenas de transmissão de dados.

Em entrevista ao Valor, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que a meta é fazer com que, em 2014, a velocidade média da internet no país seja de 5 megabits por segundo - hoje, 70% dos acessos são feitos com menos de 1 megabit. As medidas fazem parte da política industrial a ser anunciada possivelmente na segunda quinzena de julho. (Págs. 1 e A4)
Suez e Duke vão se unir na América Latina
A International Power GDF Suez e a Duke Energy assinaram acordo de exclusividade na negociação dos ativos da empresa americana na América Latina. O negócio que está sendo planejado é a possível fusão dos ativos das duas companhias na região, que resultaria em uma geradora com mais de 15 mil MW de capacidade instalada e valor de mercado estimado em R$ 30 bilhões. A Suez ficaria com uma fatia de 60% a 70% na companhia resultante da união e a Duke Energy International, com o restante. Segundo fontes próximas às negociações, ainda não está certo que os ativos da Tractebel façam parte do acordo. A Tractebel é a maior geradora privada do Brasil e valia ontem R$ 18 bilhões na Bovespa. (Págs. 1 e D9)
Braskem vai investir US$ 4 bi fora do Brasil
Até 2015, a Braskem pretende investir US$ 4 bilhões em seus projetos de internacionalização. O Valor apurou que, nesse prazo, a companhia passará a produzir em outros países cerca de 5 milhões de toneladas de resinas termoplásticas. Se for bem-sucedida, a Braskem será uma das cinco maiores petroquímicas do mundo. Hoje, a empresa ocupa a oitava posição.

Ao Valor, Luiz de Mendonça, responsável pelos projetos internacionais e de resinas verdes da Braskem, confirmou os planos de expansão do grupo, mas não comentou os investimentos. Segundo ele, o projeto do México, em fase final de engenharia, com previsão para entrar em operação em 2015, ganhou um papel fundamental na expansão da companhia na América do Norte. Originalmente, os investimentos no México, de cerca de US$ 2,5 bilhões em parceria com a petroquímica Idesa, previam a construção de três fábricas, com capacidade para 1 milhão de toneladas de etileno e polietileno. Com a maior relevância dos EUA no plano de expansão, o projeto mexicano deverá ser reavaliado para elevar a capacidade de produção. (Págs. 1 e B1)
A revisão do princípio da "divina coincidência"
Olivier Blanchard, do FMI, e outros economistas engrossam o coro dos que acreditam que ideias aparentemente consensuais da política monetária deveriam ser revistas. A primeira é a quase obsessão da inflação baixa como mandato primário do banco central, em nome de um hiato do produto igual a zero. Essa convergência entre o PIB de equilíbrio e o produto observado, conhecida como "divina coincidência", é artifício amplamente usado para calibrar os juros. O segundo princípio a ser revisto está associado à política monetária sob baixas taxas de inflação. O terceiro é o pilar "um instrumento, uma meta", que se desmontou definitivamente a partir da crise de 2008.

Depois da crise, a teoria da política monetária precisa dar respostas reais a problemas reais. O uso de regulações micro e macroprudenciais combinadas com taxas de juros levam aos mesmos resultados sobre a inflação, mas com taxa de sacrifício (desemprego) menor. Além disso, a alavancagem, a volatilidade dos mercados e os riscos de bolhas são reduzidos. (Págs. 1 e A14)
A complicada missão de paz de Diniz
A noite de ontem foi tumultuada no número 58 da Avenue Kléber, em Paris. No escritório do grupo Casino, uma informação recebida de última hora tirou o sono da diretoria da varejista francesa. Abilio Diniz, sócio do Casino na holding Wilkes, controladora do Grupo Pão de Açúcar, estava na capital francesa e, em vez de procurar o presidente do Casino, Jean-Charles Henri Naouri, teria ido primeiramente à sede do Carrefour na França.

Até o início da noite de ontem, a disposição do Casino era de conversar com Diniz. O grupo francês, porém, não cogitou, em momento algum, interromper o processo de arbitragem. Nem vai abrir mão de exercer a opção de compra do controle da Wilkes em junho de 2012, já prevista no acordo de acionistas. (Págs. 1 e B4)
Nissan vai construir nova fábrica no Brasil, diz Carlos Ghosn (Págs. 1 e B8)

Receita de importações
O aumento das importações contribuiu para fazer a receita dos tributos federais vinculados à importação crescer acima dos 11,3% da média da arrecadação. Até maio, o Imposto de Importação cresceu 21,3% e o IPI dos importados, 17%. (Págs. 1 e A3)
Agronegócios
Com resultados positivos praticamente garantidos em 2011 e boas previsões para os preços internacionais das principais commodities nos próximos anos, a expansão do agronegócio brasileiro até 2021 poderá ser mais acelerada do que projetam os técnicos do governo. (Págs. 1 e Especial)

Defensivos ilegais
A falsificação de defensivos agrícolas, que há dez anos representava apenas 5% dos produtos ilegais no país, já responde por 50% das apreensões. Os outros 50% são resultado de contrabando. Neste primeiro semestre, as apreensões de defensivos ilegais aumentaram 52%. (Págs. 1 e B11)
África do Sul averigua dumping
O governo da África do Sul iniciou investigação antidumping contra as exportações brasileiras de frango inteiro e cortes desossados, que representam 20% das vendas para o país. Até maio, a receita obtida na África do Sul somou US$ 92 milhões. (Págs. 1 e B12)

Agricultura familiar
Plano de Safra da agricultura familiar será anunciado sexta-feira pela presidente Dilma Rousseff, terá política exclusiva de garantia de preços pelo governo e passará a ter incentivos oficiais para a venda direta no varejo. (Págs. 1 e B12)
BB acelera na Argentina
O argentino Banco Patagônia, controlado pelo Banco do Brasil, vai assumir a folha de salários e o pagamento a fornecedores do projeto Potássio Rio Colorado, da Vale. Também vai repassar US$ 200 milhões do BNDES em financiamento à importações. (Págs. 1 e C1)
Ideias
Delfim Netto

A crise atual mostrou que não existe "mercado" sem um Estado capaz de garantir as condições de seu funcionamento. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Marcelo Neri

É preciso melhorar o acesso ao mercado de trabalho, completando o movimento de queda da desigualdade em curso. (Págs. 1 e Al3)
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Manchete: O Rio Grande enregelado
Depois da neve, Estado foi atingido por rajadas de vento sul tão frias que fizeram a sensação térmica em São José dos Ausentes chegar a -13°C.

Ventania deixa 100 mil pessoas sem luz no RS.

Suspensas aulas em São José dos Ausentes.

Cientista: “Passo mais frio aqui do que na Antártica”. (Págs. 1, 4 a 8 e 40)

Efeito pressão: Piratini vai reformular pacote da previdência
Pressionado por PTB, 28 entidades de servidores, deputados aliados e Ordem dos Advogados do Brasil, governo vai rever percentuais de contribuição. (Págs. 1 e 10)
Ambiente: Campo gera 67,7% do efeito estufa no Estado
Agricultura e criação de gado seriam maiores responsáveis pela má qualidade do ar gaúcho, aponta estudo. (Págs. 1 e 34)
Socorro federal
Auxílio para arroz será de R$ 427 milhões. (Págs. 1 e 26)
Distribuição de renda
Cidades gaúchas são destaque em ranking. (Págs. 1 e 20)
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Brasil Econômico

Manchete: Indústria têxtil se organiza para reagir à concorrência chinesa
Com perda de competitividade crescente, empresas confiam em sinalização de ações do governo para recuperar desempenho

Depois de terem recebido sinal verde para negociação por parte do ministro da Fazenda, Guido Mantega, em reunião na semana passada, empresários organizam-se para defender necessidade de desoneração da folha de pagamento no segmento atrelada à unificação do ICMS — para redução da guerra fiscal entre os estados. A meta é o equilíbrio na balança comercial do setor, altamente deficitária em razão da concorrência dos produtos chineses. (Págs. 1 e 4)


Brasil tem participação inferior a 1% nas compras chinesas de produtos têxteis.
Governo finaliza regras para debêntures que vão estimular obras de infraestrutura. (Págs. 1 e 10)

Com real valorizado, país pode atrair até US$ 45 bilhões do Japão em 12 meses. (Págs. 1 e 30)

Como o Planalto pressionou a Vale
Wikileaks divulga telegramas que mostram exigências do governo. A empresa nega. (Págs. 1 e 40)
Nissan anuncia fábrica no Brasil
Montadora japonesa planeja produzir 200 mil carros por ano no país. Para Christian Meunier, presidente no Brasil, empresa precisa de fábrica maior para ser grande competidora. (Págs. 1 e 24)
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